Nós costumamos nos torturar, nos sentimos infelizes com o corpo ou infeliz com a vida. Aquela sensação de plenitude nunca passou pela cabeça. Ou estamos realizadas com uma coisa ou com outra. E isso nos deixa frustradas, pois buscamos incessantemente a necessidade de pertencer. Todo ser humano precisa se sentir parte de algo. Sentimos necessidade de interagir, de ter, de amar e ser amada. Isso está ligado diretamente com quem convivemos e a forma como nos aceitamos e nos vemos.
Você já se perguntou porque precisa tanto da aprovação de alguém para se sentir bem? Ou porque precisa tanto fazer parte daquele grupo para se sentir melhor? Por isso que o padrão de beleza mexe tanto com a nossa cabeça. Pois sentimos a necessidade de fazer parte do mundo perfeito. Mesmo sabendo que isso é impossível de existir. A Letícia encontrou o caminho do meio termo e conta em seu depoimento como é respeitar e apreciar as mudanças da vida.
Leia o relato da Letícia na íntegra:
” “Você é maravilhosa. Tem tanta coragem. Te admiro por isso. Um dia eu crio coragem e faço umas fotos igual você.” São coisas que eu ouço quase que diariamente no meu Instagram.
É gratificante ouvir isso, porque sinto que transmito exatamente o que gostaria transmitir: entrega, verdade e eu. Consigo mostrar a minha alegria, a minha tristeza em cada foto que eu posto e texto que escrevo.
Me sentia realizada com meu corpo e infeliz com a minha vida
Nem sempre tive uma relação boa com meu corpo, mas cheguei lá. Às vezes, ainda escorrego e esqueço de como preciso ser grata por tê-lo, mas é um dia de cada vez. O mais engraçado de tudo, é que atingi o meu corpo dos sonhos exatamente no momento que eu estava com os distúrbios mentais afloradíssimos. E foi assim por anos.
Parece engraçado, mas ao analisar, meio que uma coisa compensou a outra. Eu era realizada com meu corpo e infeliz com a minha vida. Hoje eu sou feliz com a minha vida e respeito e amo cada mudança do meu corpo. Mas como eu disse, um dia de cada vez, uma batalha de cada vez.
Eu respeito as mudanças do meu corpo e da minha vida
Acho que a lição que eu tirei de tudo isso é que a saúde mental vem sempre em primeiro lugar. Precisamos respeitar as mudanças que o nosso corpo precisa. Às vezes nós temos que passar por algo para se encontrar e viver a experiência que aquela fase da sua vida te proporciona. E se conseguirmos fazer isso de forma leve, é melhor ainda.
Por isso sempre digo: permita-se viver e ser quem você é, assim você nunca perderá sua essência”.
Esse depoimento foi inteiramente escrito pela Letícia e você também pode compartilhar sua história pelos comentários. Nós aqui gostamos de boas fotos e boas conversas, mas, antes de tudo, lembre-se: toda pessoa merece respeito e empatia ❤.
Pegue o cafézinho e se acomode na cadeira, ainda tem muita história para você ler aqui.
Você também pode seguir a Letícia no Instagram. Ela vai amar te conhecer.